sexta-feira, 25 de novembro de 2011

TO BE OR NO TO BE ? Alvará ou não Alvará ? Eis a Questão 

Momento em que o Município  comemora  Vitória em termos  o tão almejado curso de Medicina em Fco Beltrão -  PR ;  INFELIZMENTE    ainda  nos deparamos com aberrações  do Setor Público -  Estamos  com 11 anos passados do Novo Milênio  -  e  nos deparamos  com  Obra Embargada  após iniciada com  todos  os trâmites legais ; se não vejamos  em anexo o próprio doc de Embargo ( que diz  sim pra Consulta Prévia/Aprovação de Projetos arquitetônico/Alvara de construção/ e licença de cosntrução), temos ART CREA/PR  ;  Temos ainda  constatado pela própria fiscalização e  topografo da prefeitura as medidas do terreno na lateral com 49,70 mts ; acontece  que agora  a PMFB  diz  que  não aceita os amrcos antigos ( datados de 1987, cfe pagamento de guia  e que  a própria realizou  na época, inclusive qdo o proprietário adquiriu o terreno) divisas  essas  respeitadas a  mais de 40 anos por  toda vizinhança ; 
Na medição realizada ontem a PMFB, diz que  essa divisa  dos fundos de todos os lotes  deveriam estar  enviesado 3,15 mts de distância  sobre o Lote dos fundos  e dos laterais ; LEMBRANDO QUE TODOS ELES FORAM DEMARCADOS(PMFB) E TEMOS  RESPEITO DE DIVISAS  COM CERCAS E MUROS A MAIS DE 24 ANOS ;







 O que nos deixa  mais  preocupado, é que  a PMFB , fala que daqui pra frente  vai acertar  e manter  a caixa  com 22 mts , acontece que temos  predios  do outro lado , avançando pilares, coberturas,  sub-solos com garagem;  estacionamento frontal, Quadros de QDG da copel ;PORTAL DE ENTRADA DA CIDADE - ou seja  a  caixa  já  está mais do que  afunildada ,  e  temos  que ouvir  que RESOLVERAM  voltar atrás   até no Alvará  conferido  de obra , já executada   pilares  e início formas  da  super-estrutura ?  Porque não voltar atrás então  nos Alvarás  das  demais obras - Ai , SIM   entenderíamos que a prefeitura  estaria  REALMENTE  com RESPONSABILIDADES  tentando   acertar , pra que  tivéssemos  ACESSIBILIDADE  garantida por Lei ........... MAS  O QUE TEMOS NO LOCAL - OBSTÁCULOS DIVERSOS , inclusive passeios reduzidos  até em lotes que não estão construídos ( ou seja  ACESSIBILIDADE ZERO) , VEJAMOS ALGUMAS IMAGENS;

sexta-feira, 21 de outubro de 2011


Se

Se consegues manter a calma
quando à tua volta todos a perdem
e te culpam por isso.
Se consegues ter confiança em ti
quando todos duvidam de ti
e aceitas as suas dúvidas
Se consegues esperar sem te cansares por esperar
ou caluniado não responderes com calúnias
ou odiado não dares espaço ao ódio
sem porém te fazeres demasiado bom
ou falares cheio de conhecimentos
Se consegues sonhar
sem fazeres dos sonhos teus mestres
Se consegues pensar
sem fazeres dos pensamentos teus objectivos
Se consegues encontrar-te com o Triunfo e a Derrota
e tratares esses dois impostores do mesmo modo
Se consegues suportar
a escuta das verdades que dizes
distorcidas pelos que te querem ver
cair em armadilhas
ou encarar tudo aquilo pelo qual lutaste na vida
ficar destruído
e reconstruíres tudo de novo
com instrumentos gastos pelo tempo
Se consegues num único passo
arriscar tudo o que conquistaste
num lançamento de cara ou coroa,
perderes e recomeçares de novo
sem nunca suspirares palavras da tua perda.
Se consegues constringir o teu coração,
nervos e força
para te servirem na tua vez
já depois de não existirem,
e aguentares
quando já nada tens em ti
a não ser a vontade que te diz:
"Aguenta-te!"
Se consegues falar para multidões
e permaneceres com as tuas virtudes
ou andares entre reis e pobres
e agires naturalmente
Se nem inimigos
ou amigos queridos
te conseguirem ofender
Se todas as pessoas contam contigo
mas nenhuma demasiado
Se consegues preencher cada minuto
dando valor
a todos os segundos que passam
Tua é a Terra
e tudo o que nela existe
e mais ainda,
tu serás um Homem, meu filho!
 Foi laureado com o Nobel de Literatura de 1907, tornando-se o primeiro autor de língua inglesa a receber esse prêmio e, até hoje, o mais jovem a recebê-lo[6]. Entre outras distinções, foi sondado em diversas ocasiões para receber a Láurea de Poeta Britânico e um título de Cavaleiro, as quais rejeitou[7]. Ainda assim, Kipling tornou-se conhecido (nas palavras de George Orwell) como um "profeta do imperialismo britânico"[8]. Muitos viam preconceito e militarismo em suas obras

terça-feira, 13 de setembro de 2011

PLANEJAMENTO NÃO SE FAZ COM VINGANÇA- E SIM COM A RAZÃO

Estamos vendo após a Seleção Brasileira  ter conseguido( a duras penas) na Argentina a vaga pra retornar a uma Olimpíada - Dirigente NBB ; Técnicos e ex-atletas  NEGAREM a  volta  de Nenê e Leandrinho pra disputa ;
O Oscar falou - " Lógico que na foto da equipe  com eles e Varejão  fica mais bonita, mas acho que não devem ser somados, porque se não os punidos somos nós " - respeitando a Opinião do grande OSCAR - que não se deixou  seduzir  pelos US$ milhões  e  continuou amador pra servir o País;
Mas falou tudo  - "PUNIÇÃO "  só que pra quem vive  como Planejador ou Gerente é obvio - que a Seleção sem os craques RENEGADOS da NBA , vai só fazer turismo em Londres 2012;
Já uma Seleção  com os nomes da NBA, temos reais chances de  trazer uma Medalha ( Ouro, Prata ou Bronze) - que poderá ajudar ao ESPORTE BRASILEIRO   conseguir novos Patrocínios pro Basket - novos investimentos,  fazer com que a molecada  possa  voltar a se interessar  pelo Basket e recuperar a Auto-estima  e Glamour outrora existente ;
Então claro  que desse ponto de vista -  PUNIÇÃO MAIOR  é não levar os craques da NBA  , que poderá  trazer muito mais prejuízos a médio e longo prazo  com uma possivel participação PÍFIA da selecionado Brasileiro ;
O Técnico Argentino   nos parece  uma pessoa iluminada e não  possui  SENTIMENTOS ruins ,ou seja é  uma pessoa equilibrada , que  poderá auxiliar  o grupo a entender a importância  de   participar em busca de resultados e em condições plenas de BUSCAR MEDALHAS;




domingo, 21 de agosto de 2011

TRIBUTO A SR GUIOMAR JESUS LOPES - Preocupação com população carente e enfrentamento as Enchentes

Eu tinha prometido recentemente não falar mais nada  sobre  ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL ATUAL COM INÉRCIA TOTAL AO ENFRENTAMENTO DAS CHEIAS EM F  BELTRÃO -  mais fácil  ficarem  arrumando  desculpas  apresentando numeros (Estatísitcas) de intensidade pluviométrica;
Então , decidi  fazer TRIBUTO A  GUIOMAR JESUS LOPES( falecido)  ex-prefeito  de nosso Município  em   2  mandatos , que primeiramente é um ORGULHO poder  ter tido o prazer  de fazer parte  de sua equipe de trabalho;  Falar de sua HONESTIDADE é  jogar conversa  fora; falar  de seu  grau  de  adoração  pelo MDB  velho de guerra também;
Seu Guiomar , HOMEM SIMPLES  , procurou   FAZER  A BOA BATALHA COM ENFRENTAMENTO DIRETO  AOS PROBLEMAS DAS ENCHENTES -  eram meses  e meses  de  investimentos  pesados  , mantendo dragas  gigantescas  na limpeza  diária  dos  córregos e rios;
Correndo atras de recursos  pra  ampliações de pontes;   drenagens  e   conservação das margens  dos rios que cortam  Francisco Beltrão;
Hoje, vemos INVESTIMENTOS MOSNTRUOSOS  em   fazer  a milésima ligação  a um contorno norte , que só beneficia os donos  de terrenos nas redondezas e  ao grupo ( Núcleo Imobiliarias ) com valorização dos mesmos;
Sr Guiomar , passados  anos de sua ida  a um Plano espiritual  superior, vimos  serem plantadas  pontes e mais pontes sobre o lonqueador , ao invés da continuidade dos trabalhos de transformação de Avenidas com canais  em  concreto nas margens , evitando assim asssim acumulo de entulhos e lixos, bem como protegendo a população  das águas paradas em períodos de estiagem  que  culminou  com  probemas de Saúde e profileração  da Dengue em nosso Município ; Que descanse em Paz  seu Guiomar - Pai  dos pobres , homem público de visão que crescimento  deveria ser sempre auto-sustentável;
Foi  em seu 2º mandato, que com  a participação do PT Beltronense se  iniciou a  agricultura familiar  com expansão  e exemplos  serem seguidos posteriormente à nivel Estadual e por fim Federal ;
Obrigado  seu Guiomar e felicidades a   sua Família ;
http://www.jornaldebeltrao.com.br/geral/noticias/66131/?noticia=veja-fotos-do-alagamento-em-francisco-beltrao
videos : http://www.youtube.com/watch?v=btRs7m94goo&feature=player_embedded

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Gerencia a sua Obra art 25 - Déficit Habitacional - Paulo Mandarino no Senado Federal

Gerencie a sua obra – Déficit  Habitacional  (25 )

                                          ( A QUESTÃO DA CASA PRÓPRIA) -4

Precisamos criar casas simples porém resistentes, já que outro fenômeno se  veri fica nos conjuntos habitacionais: 2,3 anos depois,muitas casas estão absolutamente deterioradas do uso de material de péssima qualidade.
Precisamos rever a metodologia adotada. é perfeitamente possível construir casas mais modestas para pessoas de renda incerta ou sem renda. E, ao invés de vender essas casas, ceder o uso por tempo determinado,durante o qual essas populações seriam acompanhadas, assistidas. O governo precisa subsidiar essas prestações para populações sem renda,embora sem paternalismos,localizando-as onde o homem que possa pagar mais não vá pressioná-lo e onde possa Ter condições mínimas de sobrevivência e dignidade.
Ao reabrirmos os financiamentos imobiliários,instituímos algumas regras ,novas no Brasil. Começamos pelos pequenos projetos: um projeto por empresa,até 70 mil VRF. São projetos pequenos ,de pequenas construtoras,de engenheiros descapitalizados.
Ao mesmo tempo,nos grandes conjuntos, instituímos que a obra deve ser contratada com várias construtoras,pois entendemos que devemos dar ao Brasil condiçòes de consolidar uma economia de mercado. E nenhum País consolidou sua economia de mercado sem viabilizar as pequenas e médias empresas,porque nenhuma empresa ,em todo mundo,nasceu grande. As empresas crescem quando as sociedades lhes viabilizam o crescimento,desde que sejam atuantes,viáveis e rentáveis.
A propósito disso,perguntaram-me, recentemente, onde  estava escrita essa regra.  Realmente ,não está escrita,mas é esse o critério em vigor.(Como não estava es- crito não vigorou por mais de 3 meses).
Na CEF,meu papel é educativo. Quero também mostrar aos empregados da CEF que não há emprego sem empresa viável. As COHAB’s  tem que cumprir seu papel social, caso contrário será extinta.
Temos que dar condições aos empresários de também participarem da construção de conjuntos habitacionais diretamente. Se ele constrói um edifício pelo Plano Empresário,vende as unidades e repassa os financiamentos,pode também construir conjuntos habitacionais e se encarregar da cobrança dessas prestações durante determinado período,repassando-as à CEF, no dia aprazado e aplicando a legislação sobre as inadimplências,além do que estivar previsto no contrato.
Existem muitas formas de acelerarmos esse fluxo de construções,diminuindo a burocracia. A própria CEF fez uma experiência em Goiás,criando o PROINT-  Programa de Interiorização da Ação Social da CEF _ , para mostrar aos prefeitos como obter financiamento e orientação técnica.  O processo seria iniciado através da  coordenação  da prefeitura – ela própria comprando materais de construção e financiando o proponente. Uma dose de patriotismo e outra de preocupação social farão muito bem.

ENGENHEIRO CIVIL RICARDO BERNARDO PEREIRA( ENPROBEL )/PERITO JUDICIAL

Gerencia a sua Obra art 24 - Déficit Habitacional - Paulo Mandarino no Senado Federal

Gerencie a sua obra – Déficit  Habitacional  (24 )

                                          ( A QUESTÃO DA CASA PRÓPRIA) -3
Estamos dando continuidade a resumo de palestra do ex-presidente da CEF, Paulo Mandarino, na Comissão de Economia do Senado Federal – Brasília 1989 .
Sabatinado pelos Senadores , ele  falou acreditar ser possível organizar um plano capaz de dar solução ao problema da casa própria, considerou o mesmo grande,complexo,mas perfeitamente  resolvível. Deu uma oscilação entre 7 a 12 milhões sua estimativa quanto ao déficit habitacional, dividiu em partes sua expla nação, já que tem natureza complexa.
primeiro ponto:  precisamos rever a Lei do Inquilinato. Nas últimas décadas ela afugentou o investidor em habitação. No meu tempo de menino,ouvia dizer que o sonho de todo chefe de familia era deixar uma casa para dar renda à familia,caso ele faltasse.  A Legislação precisa ser analisada, revista, para que possa haver novos investimentos com essa finalidade. Esse é um ponto.
O outro está em separar as Habitações que devem ter financiamento .     habita ções  que devem ficar na faixa livre de mercado, sem qualquer tipo de financiamen to. Deveríamos por outro lado criar mecanismos que trouxessem recursos perma nentes para a CEF.  A idéia das Letras Hipotecárias,da participação dos Fundos de Pensão e Companhias Seguradoras, precisa ser ampliada. Há uma série de outras sociedades,de outras instituições financeiras,que poderiam concorrer com parte de seus fundos de reserva, para lastrear financiamentos habitacionais.
Então, a primeira alternativa é criar fluxos permanentes de recursos e,de outro lado,concentrar recursos oriundos desses financiamentos em habitações de classe média e classe média baixa, que é o segmento da população que não tem opção. A seguir ,destinar os recursos do FGTS para as habitações de baixa renda, conjuntos habitacionais e assemelhados, além de constituir provisão efetiva de recursos no Orçamento da União para os segmentos que estão fora da economia.
Assim,teremos fluxo permanente e previsto de recursos que, ao longo de 5,6 anos permitam redução drástica do déficit habitacional do País. Ao lado disso,teremos que enfrentar outras questões. É sabido que o LOBBY  do material de construção constitui problema delicado. Outro exemplo o cimento . É necessário reexame da política de preços,com rellação a materiais absolutamente indispensáveis à construção civil. São imprescindíveis, também,novas técnicas e critérios com relação às formas de construção. Em suma ,com a estrutura existente,podemos resolver o problema em 5 anos. Basta, para tanto, efetiva vontade política.
A razão de modificações nas casas populares é simples: com passar do tempo,deixam de ser habitadas pelo homem de baixa renda, em função da própria excassez de habitação. Esse homem vai sendo expulso do conjunto,para ele construído, e cede sua moradia para o homem da classe média baixa, que, como não tem onde morar,vai para esses conjuntos. Como sua renda é acima do nível daquele conjunto,ele investe na casa,muda sua fachada e a aumenta. Aquele homem pobre,para o qual a casa fora construída,acaba indo morar em favelas,invasões etc. Essa a pervesidade da excassez: os de poder aquisitivo mais alto pressionam os mais pobres e os expulsam do mercado.
ENGENHEIRO CIVIL RICARDO BERNARDO PEREIRA( ENPROBEL )/PERITO JUDICIAL

Gerencia a sua Obra art 23 - Déficit Habitacional - Paulo Mandarino no Senado Federal

Gerencie a sua obra – Déficit  Habitacional  (23 )

                                          ( A QUESTÃO DA CASA PRÓPRIA) -2
Estamos dando continuidade a resumo de palestra do ex-presidente da CEF, Paulo Mandarino, na Comissão de Economia do Senado Federal – Brasília 1989 .
Existe ainda outro problema que é o homem que não têm renda e está fora da economia, que não têm carteira profissional assinada e que não está sequer na economia informal.  É o homem  que não pode pagar prestação de casa própria com correção monetária e juros reais. Não pode, mas ele existe _ e é um proble  ma : nasceu, cresceu, constituiu familia. Se o governo não subsidiar a habitação para esse homem pobre, ele vai morar em invasões ou debaixo de marquise.
E nós, maniqueístas : ora damos subsídios até para quem não precisa,ora não damos nem para os que precisam. E vamos ter que subsidiar a habitação do homem sem renda,do homem ,que migrou do campo para a cidade,despreparado, desinformado, sem documento. Ou o governo subsidia habitação para ele ou ele vai ser um problema social, como já é hoje.
Então, temos que dividir essas questões . Em primeiro lugar,há a questão habitacional para quem tem renda, cujas fontes permanentes de recursos – a Caderneta de Poupança e o FGTS – vou analisar. Depois a questão do homem que não tem renda,cuja solução depende da existência de recursos orçamentários
Não vêm muito ao caso o debate de prazos em que a caderneta de poupança com o acirramento do processo inflacionário, a correçào passou a ser mensal e surgiram novos ativos,novas formas de captação, que convivem de forma altamente vantajosa e competitiva com a Poupança, que passou a ser a grande perdedora,pois perde para qualquer outro ativo. O mesmo sobre a questão técnica do FGTS, em que os bancos em 22 anos tinham 42 dias para repassar esses recursos e ninguém viu, nem sindicato, nem político, nem partido. O fato é que os empréstimos imobiliários, os empréstimos de infra-estrutura urbana,etc., são liberados pela CEF,com moeda corrigida, e o dinheiro entrava com 72 dias de defasagem. Só sobrava, então, um resíduo. E foi com esse resíduo que se fizeram todas as casas de conjuntos no País. Imagine-se o que teria sido feito se, ao invés do resíduo, tivéssemos o valor real do dinheiro !  São questões para que a sociedade pondere. O FGTS precisa, consequentemente, ser modernizado, reformulado. A poupança precisa sofrer modificações.
Defender a Caderneta de Poupança é criar mecanismos que façam com que o investidor saiba que está protegendo seu capital da inflação e, simultaneamente, possibilitando o financiamento de habitações de classe média e classe média baixa.  As populações de baixa renda ficam com os recursos do FGTS.Naturalmen te, sobra ainda significativo contigente populacional, a que já me referi, que é o daqueles que não têm renda.  O Governo terá que alocar,através do Congresso Nacional, recursos do Orçamento da União para subsidiar aquelas habitações, que poderão ser vendidas ou não. Elas poderão ter apenas seu uso cedido,mas o fato é que o homem pobre precisa morar. Na maioria dos países do mundo,as populações têm habitação subsidiada.

ENGENHEIRO CIVIL RICARDO BERNARDO PEREIRA( ENPROBEL )/PERITO JUDICIAL

A QUESTÃO DA CASA PRÓPRIA -1

 ( A QUESTÃO DA CASA PRÓPRIA) -1
Este  artigo ,é um resumo de palestra do ex-presidente da CEF, Paulo Mandarino, na Comissão de Economia do Senado Federal – Brasília 1989 CDD332320981.
O Dr. Paulo Mandarino,iniciou o debate considerando como gravíssimo o problema Habitacional no Brasil há muitas e muitas décadas.
Basta lembrar aquele episódio histórico da chegada da Familia Real Portuguesa, quando fugia da invasão Napoleônica, em 1808. Não havia casas para acolher os súditos que acompanhavam . Simplesmente, então, saíram marcando as portas das casas e o governo as requisitou, expulsando os moradores e concedendo-as aos nobres portugueses. Isso, antes da Independência, no início do século XIX.
Há uma pesquisa histórica, publicada no Livro “Queixas do Povo “, em que dois historiadores quiseram saber quais os problemas mais graves da Sociedade Brasi leira no final do Império e início da República. Simplemente constataram,através da seção de cartas do então “JORNAL DO BRASIL” , que o problema mais grave do País, naquela época, era o Habitacional.
Dr. Paulo Mandarino, deixou claro, não ter nenhum receio em afirmar que fazemos parte de uma elite MUITO INCOMPETENTE , porque esse problema já existe há mais de 100 anos e não o enfrentamos corajosamente.  Agora,é curioso notar que, durante esse período , principalmente nos últimos anos _ e nós vamos nos deter apenas na história  recente   _   o  governo  criou   banco , criou  ministério  e  não
resolveu o problema.  Aliás, se criar banco resolvesse problemas, o Brasil certamente não teria mais nenhum. Estariam todos resolvidos ...
A CEF é, hoje, responsável pela execução de uma política habitacional que precisa ser reformulada. E se angustia porque amanhã poderão imputar-lhe as responsabilidades de um problema que vem se agravando, sobretudo nos últimos anos, em função de dois fenômenos que a sociedade brasileira precisa enfrentar.
O primeiro: fizemos em 30 anos o que Países do Hemisfério Norte fizeram em 100 anos, que foi a maciça migração do campo para a cidade. A população inverteu-se. Há 30 anos, num  Estado como Goiás,70% da população estavam no campo; 30%, na cidade. Hoje, é justo o contrário.
O outro problema :convivemos com altíssimas taxas de crescimento demográfico. Sei que os especialistas afirmam que essa taxa vem caindo espontâneamente, é verdade. A França não aumentou de população, de 1945 para cá. Quando o Brasil foi Tri-Campeão Mundial de Futebol em 1970, éramos “90 milhões em ação “, conforme musiquinha da época, não é? Hoje, somos ,no mínimo,140 milhões!  A primeira vez em que o Brasil foi campeão, em 1958, tínhamos 70 milhões.
Então, temos que cair na realidade e enfrentar esses desafios logo.
Além de recomendar a leitura na íntegra da Palestra, prosseguiremos neste assunto nas próximas semanas, uma vez que a abordagem do tema além de corajosa para época, nos ensinou que as ENCOL poderiam ter sido evitadas se tivessem sido dado ouvidos ou debatido as idéias ali avencadas.
Aproveito para saudar O Dr. Kit Abdalla por iniciativas e debates sobre planejamento familiar ao longo dos anos, que com sua sabedoria sempre contribuiu com a Coletivida de.
ENGENHEIRO CIVIL RICARDO BERNARDO PEREIRA( ENPROBEL )/PERITO JUDICIAL
Coluna GERENCIE SUA OBRA no Jornal de Beltrão 2000/2001 56 artigos publicados